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Da Série: Jornalistas/Radialistas/Mãezonas!

Hoje é o dia de contar a história de uma mulher que sempre está nos bastidores da comunicação. Ela que já fez tantas entrevistas, tantas matérias, já contou a história de vida de muitas pessoas hoje tem a oportunidade de falar um pouco sobre ela, sobre sua vida e sobre seu dia a dia. Hoje é o dia dela ser a estrela da matéria. Ela que tem sempre um sorriso no rosto e que tem tanta sensibilidade ao escrever e faz a leitura ser leve e agradável! Vamos saber um pouco sobre a vida da nossa querida jornalista e radialista Cris Sabadin.

Cristiane Sabadin Tomasi, nasceu em Francisco Beltrão em 10 de maio de 1978. Seus pais são Ivaldino João Sabadin (in memorian) e Neida Maria Sabadin e ela também tem dois irmãos: o Arilson e o Vadeson (in memorian).

“Sempre fui uma criança sapeca. Quando nasci, cheguei a uma família com dois irmãos mais velhos (Arilson e Vadeson) e virei a princesinha deles. Ainda tenho mais outros dois irmãos mais novos: Anderson e Ana Cristina. Lógico que eles me mimavam e eu tinha tudo que uma filha poderia ter (casinha de boneca, um mundo cor de rosa cheio de barbies, ursos de pelúcia), mas o que eu gostava mesmo era de jogar bola, brincar na terra e de subir na ameixeira que havia no quintal que eu e meus irmãos transformamos em “segunda casa”. Fui muito brincalhona.

No tempo de escola estudar nunca foi me forte. Gostava de português, história e das aulas de interpretação. Mas era péssima em exatas, reprovei por causa da matemática. Não era uma má aluna, mas na adolescência passei muitas vezes pela sala da diretoria e a agenda vinha com muitos bilhetes para os pais assinarem – sim, uma vez tentei falsificar e não deu certo!!!

Com o marido Marcello.

Tenho boas lembranças da escola, foi um tempo de muitas descobertas. Fiz grandes amigos e foi no ensino médio que descobri a vocação para o jornalismo. Nunca mais parei de escrever.”

A Cris é casada com o Marcello Tomasi e é mãe do João Pedro de 16 anos e da Maria Alice de 5 anos. Formada em Jornalismo atualmente trabalha na Rádio Ativa FM em Pato Branco.

Com os filhos no prêmio Amsop de Jornalismo.

“Descobri o que queria ser quando crescesse ainda na adolescência. Nas festas de fim de ano, como Natal e réveillon, era eu que redigia as cartas da família inteira. Gostava de contar histórias e tudo que vivia era inspiração para transmitir as emoções para o papel. Meu primeiro emprego propriamente dito foi na área de jornalismo, num jornal semanal de Francisco Beltrão – ainda não tinha me formado na faculdade. Depois, trabalhei como jornalista profissional em jornais diários de Francisco Beltrão e Pato Branco e tive a oportunidade de ser colunista no Jornal de Beltrão – uma experiência única.

Com os colegas da Rádio Ativa FM.

Também atuei em televisão. Por três anos apresentei um programa em Francisco Beltrão voltado à construção civil e decoração. Depois de quase 20 anos de carreira no jornal impresso, tive a grata satisfação de iniciar no universo do rádio, algo que jamais pensei que fosse fazer. A paixão pelo rádio jornalismo está me abrindo novos horizontes e oportunidades de aprendizado. Nunca imaginei que aos 40 anos de idade, depois de anos de trabalho, fosse inovar em minha carreira, mas confesso: foi uma decisão fantástica.

Tive uma família que sempre me apoiou. Minha mãe sabia de minha vocação pelo jornalismo e disse que eu deveria correr atrás de meu sonho. E eu fui. Claro que houve dificuldades, tive que estudar longe de casa e durante a graduação engravidei do meu primeiro filho e tive que me afastar dos estudos por quase dois anos. Mas não me arrependo: existe tempo para tudo. Consegui cuidar do meu primeiro amor e depois dar continuidade a minha formação profissional.

Representando a Rádio Ativa FM, no Prêmio Destaque Empresarial com a Rádio FM mais lembrada pela população.

De tudo que vivi, minha maior tristeza foi perder meu irmão Vadeson, aos 28 anos, em 2001. Ele era meu melhor amigo, meu parceiro para tudo – trocávamos confidências, sonhos e muitas risadas. Tive que ser forte para encarar essa perda. Ele era minha inspiração como pessoa e profissional – um acidente automobilístico ceifou a vida de um jovem e promissor médico pediatra. Depois, em 2010, tive que lidar com a morte de meu pai, ainda jovem, aos 67 anos. Ele era fã de meus artigos no jornal, e acompanhava meu crescimento. Sei que ele vibrava com cada vitória, e foi difícil ter que vivenciar essa dor. Mas passou, aprendi com as perdas e sei que hoje são meus maiores guias.

Os filhos, sua maior realização!

Ser mãe aos 23 anos também não foi fácil. Tive que encarar faculdade e maternidade ao mesmo tempo. E sabe de uma coisa, faria tudo novamente. As mulheres são capazes de coisas incríveis, somos guerreiras e não mudaria absolutamente nada do meu passado. Tudo que vivi, de alguma forma, positivo ou negativo, serviu para me tornar a mulher que sou hoje. Uma mulher como tantas outras, que batalha por uma vida feliz ao lado de sua família. Aliás, felicidade para mim são eles: marido e filhos, meu porto-seguro.

A família com o Frei Policarpo.

Sobre meus maiores sonhos, repito: quero estar com meus filhos, minha família. Acredito que se houver amor e união não haverá limite para os sonhos. Como profissional, bom… vou responder o que realmente confio: se eu puder trabalhar com comunicação para o resto da vida, serei uma pessoa realizada. Meu lema é: trabalhe com o que você ama, e suas segundas-feiras serão tão maravilhosas quanto suas sextas-feiras!

Nas minhas horas “vagas” eu gosto de praticar exercício físico, e sempre que posso, fazer NADA é um hobby pra mim. Adoro minha companhia. E se eu tenho algum sonho para realizar? Tenho vários! Mas, o principal é ser feliz e morar na praia bem antes de envelhecer!”

Retrato de uma família feliz!

 

 

 

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