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As Casas Históricas de Pato Branco: A Casa da Dona Iolanda!

Nossa vida é construída através de histórias, lembranças, sabores, perfumes e lugares. Eu nasci e me criei em Pato Branco, e passar pelas casas históricas e antigas da cidade me levam novamente lá para a minha infância, onde muitas vezes passei na frente dessas casas, bem pequenina, de mãos dadas com meus pais e isso me traz boas recordações. Eu adoro casas antigas, adoro olhar para elas e imaginar quantas histórias já foram vividas ali, quantas pessoas já sentaram à mesa para banquetes, quantas alegrias, quantas lágrimas. E me aproveitando do belo trabalho que minha amiga Ana Barba vem fazendo através do Instagram Amo Pato Branco quero trazer as histórias dessas casas que ainda sobrevivem ao tempo e ao progresso. Hoje eu compartilho com vocês a história da casa da Dona Iolanda!

“O que dizer de uma casa tão linda e marcante?

Como aqui gostamos de contar histórias, essa é a casa da dona Juranda Maria Cadorin Ascari, carinhosamente chamada de Iolanda. Chegou em Pato Branco em 1944, de Sananduva/RS. O pai de dona Iolanda, Raimundo Cadorin, juntamente com a esposa Teresa Socol e seus dez filhos, vieram em busca de melhores oportunidades. Ao chegar, Raimundo comprou a propriedade de Domingos Slompo, ao alto da Rua Itabira, onde abriu a Serraria Irmãos Cadorin Ltda, uma das primeiras da cidade. Mais tarde, em homenagem a família, o local foi integrado ao quadro urbano de Pato Branco com o nome de Bairro Cadorin.


Dona Iolanda casou com Onofre Ascari (in memoriam) em 1954, e em 1966 compraram essa linda casa, localizada na Rua Itabira esquina com Tupinambá. Toda em madeira, muito bem conservada, a casa já passou por algumas reformas, mas sempre mantendo o padrão característico da década de 1960, além de que representa uma fase em que a madeira era farta em nossa região. E claro, de uma arquitetura admirável!

Hoje, Dona Iolanda está com 87 anos, saudável, ativa, atualizada – sempre de olho no zapzap. Há 55 anos mora nessa casa, onde criou seus 4 filhos, Flávio, Antônio, Clodomir e Nilson. Casa cheia de memórias de família, onde seus 8 netos e 7 bisnetos a visitam e levarão consigo lindas lembranças da infância…

Ama Pato Branco, não se imagina em outra cidade e é nesta casa que deseja ficar até o fim de seus dias… Vida longa à Dona Iolanda!! Ah, em meio às nossas pesquisas, Dona Iolanda mencionou que sua casa havia sido transformada em uma maquete… Nos lembramos da Exposição que ocorreu em 2015, realizada pela Faculdade Mater Dei. Conversamos com Vitor Guerra que carinhosamente nos cedeu a maquete, lindamente restaurada. A alegria nos olhos de Dona Iolanda ao receber a maquete foi notória…
E estávamos lá presenciando este lindo momento! 💛”

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Agradecimentos:  @guerravitor e @faculdadematerdei

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Pesquisa/ texto: Ana Barba (@amopatobranco) e @rejanevezoli

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📸 @amopatobranco e @marianililiane

 

Postado no Instagram @amopatobranco em 10/10/2021

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