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Maria Angélica Bortot Saggin: Uma mulher determinada a realizar seus sonhos!

Uma mulher cheia de energia, alto astral, sempre motivada a realizar seus sonhos, assim é a história de hoje. Conheço a Maria Angélica desde os tempos da vida de bancária, depois nos aproximamos um pouco mais quando fiz academia na Viva (que é dela e do seu esposo) e agora que temos uma parceria muito ativa com os trabalhos na Salomé nos tornamos muito próximas e amigas! Ela tem uma história cheia de “histórias” e isso me motivou a fazer o convite para ela, porque tenho certeza que sua trajetória vai inspirar outras vidas.

Filha e neta de pioneiros de Pato Branco, Maria Angélica Bortot Saggin nasceu no dia 15/02/86 em Curitiba. Filha de João Pedro e Helena Bortot, casada com Rafael Saggin e mãe da Cecília e do pet Tunico. Ela tem dois irmãos: A Ana Vitória e o Pedro Henrique.

Com os irmãos e a Cecília.

O pai da Angélica foi bancário e durante a sua infância ela mudou de cidade várias vezes, logo que nasceu seus pais se mudaram para Cascavel e ficaram por lá durante 7 anos e depois desse período retornaram para Curitiba. Então sua infância foi bem movimentada, teve várias experiências, estudou em várias escolas, conheceu muitas pessoas… Quando a Angélica tinha 10 anos, seus pais retornaram a Pato Branco, foi mais ou menos na época da transição Banestado/Unibanco, seu pai trabalhou mais um tempo depois da mudança para iniciativa privada, e logo se aposentou, com isso ele acabou fixando residência na cidade, para ficar perto da sua mãe da sua família.

Com os pais e irmãos.

Desde os 10 anos a Maria Angélica estudou no Colégio Vicentino até concluir o ensino médio, na sequência prestou vestibular e foi aprovada no curso de Nutrição na Fadep (atualmente Unidep) e na PUC em Curitiba, mas optou ficar em Pato Branco, perto da família e do namorado Rafael. Apesar de hoje ser uma mulher bem comunicativa e alto astral, ela me contou que no período da infância para adolescência ela foi muito tímida e reservada, como maneira de defesa do bullyng que sofria na escola.

Mas antes de entrar para a faculdade, aos 16 anos, ela começou a trabalhar em um cursinho pré-vestibular, o Ômega, e seu primeiro chefe foi o saudoso Umberto Amadori. Nesse trabalho a Angélica atendia o público, organizava a secretaria e as agendas dos professores, foi uma fase que aprendeu a lidar com a timidez e começou a ser mais comunicativa. Depois desse emprego, na época da faculdade, ainda trabalhou em uma farmácia na cidade.

Assim que se formou em Nutrição, a Angélica trabalhou durante 3 anos em uma clínica de cirurgia plástica da cidade prestando atendimento como Nutricionista, inclusive abriu uma empresa de refeições personalizadas em sociedade com o médico dono da clínica, essa parceira durou 1 ano quando a Angélica decidiu vender sua parte para realizar um sonho de infância: ser bancária! Talvez por inspiração no pai, desde pequena sua brincadeira preferida era brincar de bancária. Ela tinha vários brinquedos que remetia às funções do banco.

A família da Angélica!

Por mais de 6 anos ela se dividiu entre a vida de bancária, inclusive trabalhando em outra cidade e enfrentando estrada todos os dias, e com a academia que abriu na época com o então namorado Rafael: A Viva Academia, uma das academias referência na cidade em atendimento personalizado e individualizado. E mesmo trabalhando no banco, a Angélica ainda atuava como nutricionista nas horas extras, atendendo alunos da academia e seus pacientes da época do consultório. Até que chegou um momento da sua vida que trabalhar no banco já não trazia mais satisfação pessoal e profissional e a academia precisava da sua presença na administração, cada vez mais!

Mas, mesmo se formando em Nutrição (que ela gosta muito) realizando o sonho de ser bancária, cuidando de algo que era seu, o vazio ainda permanecia. Ela sentia que aquilo não fazia parte da verdadeira essência da Angélica, ela queria algo onde ela pudesse colocar o seu jeito, o seu toque, ser referência, ser lembrada por aquilo… e uma das coisas que também nasce junto com a mulher é a atração ou a paixão por roupas, por moda… A grande maioria de nós gosta desse assunto!

“Foi quando a loja Salomé se mudou para a frente da academia, e eu que já conhecia a loja, de vez em quando fazia umas comprinhas me tornei amiga da antiga proprietária, a Elizandra. Depois de algum tempo encontrei a Eli no supermercado, semanas antes do Natal, e ela me falou que queria vender a loja, e aquilo me tocou profundamente… para resumir para vocês, no dia 24 de dezembro, véspera do Natal, fiz a transferência para a Eli e estávamos nós duas lá assinando os papéis no cartório. Sempre falo que minha filha foi o meu melhor presente de aniversário e a Salomé, o melhor presente de Natal!

Mas, antes de continuar falando sobre a Salomé eu quero compartilhar um pouco sobre a minha vida fora da loja. Eu e o meu marido Rafael estamos juntos há 18 anos! Sim, ele foi meu primeiro namorado (e único! Rsrsrs). No sétimo ano do nosso namoro ele me pediu em casamento e depois de 3 anos casamos, em novembro completamos 8 anos da vida de casados. Antes de ter minha filha, eu tive o meu “primeiro filho” o Tunico, um cãozinho tão especial que já me trouxe tantas alegrias, e me ajudou em momentos difíceis. Eu e o Rafa construímos a vida que eu sempre sonhei desde pequena: uma família e um casamento feliz! Lógico que, como todo relacionamento, tem seus altos e baixos, mas como muito amor e trabalho nós solidificamos nosso lar e nossas empresas.

O dia do seu casamento.

E a Cecília veio para completar tudo isso! Além de ser a minha filha amada e sonhada, ela também veio para me ensinar a ser ainda mais forte e resiliente! Sua chegada foi cheia de surpresas e desafios gigantes! Eu sempre brincava e dizia que queria que a minha filha nascesse no dia 14 de fevereiro, porque o Tunico é do dia 13, eu sou do dia 15 e o Rafa do dia 16! E como as palavras tem poder, ela veio ao mundo bem nesse dia!

Por coincidência, uma semana antes de ocorrido, a Dafne nossa fotógrafa, me ligou perguntando se eu queria marcar o ensaio para gestante, já que depois do sexto mês a criança pode nascer a qualquer momento, eu fui e consegui fazer o ensaio. Porém, essa semana antecedia a semana do carnaval, e nós já estamos programados de viajar para Balneário aproveitar o último feriado antes da chegada da Cecília.

O ensaio de gestante.

Tudo pronto para viagem, e um dia antes de viajarmos eu acordei com a bolsa estourada!!! Me desesperei, pensei: Meu Deus estou só com 30 semanas de gravidez, minha filha vai nascer e agora? Liguei para meu médico de madrugada e ele já foi me atender, já estava com 4cm de dilatação e entrando em trabalho de parto! Fui internada no centro de obstetrícia para tentar segurar o nascimento já que o risco de nascer tão prematura era muito grande! Fiquei internada durante 7 dias sem sair da cama, conseguimos dar as injeções para amadurecer o pulmão dela, mas foram os piores dias da minha. Tínhamos que acompanhar todos os dias porque o risco de uma infecção também era eminente! E no dia 14/02 eu comecei a apresentar infecção e o Dr Adyr falou que tínhamos que fazer a cesariana.

Um dia que era para ser muito feliz, foi um dia de muito medo e insegurança porque quando eu lia sobre crianças prematuras de 31 semanas tinha muita coisa ruim sobre isso, crianças que não sobreviviam ou que ficavam com sequelas. Com todo o cuidado e preparo da equipe ela nasceu, mas precisou ficar 30 dias na CTI Neonatal. Foi um período de dor, medo, mas de hoje eu sei que foi de muito aprendizado e que nos ajudou a fortalecer ainda mais nosso relacionamento. Até hoje encontro médicos e enfermeiros que acompanharam esse período e se impressionam com a perfeição que ela é. Minha filha além de ser o meu melhor presente veio para me ensinar muita coisa e me transformar em uma pessoa melhor, com certeza.

Outra coisa que aprendi com essa passagem: não são os nossos planos, são os planos de Deus. Lembro que quando decidimos ter um filho, ainda demoramos 2 anos para que eu engravidasse. Quando descobri que estava grávida já comecei a preparar o quarto e o enxoval. Lembro que aproveitamos uma viagem para os Estados Unidos e comprei muita coisa por lá, meu sonho era que minha filha saísse do hospital vestida com roupinha rosa, de brinco na orelha, de laço no cabelo. Mas, só quem teve filho prematuro sabe que quase nada cabe neles. Nos primeiros meses de vida da Cecília não consegui usar nenhuma roupa que tinha comprado. Lembro que ela saiu do hospital com um macaquinho da “Mulher Maravilha” presente da tia Day Conterno. E depois disso uma das roupas que ela mais usou até crescer um pouco, foi um “body” doado por uma amiga que teve um menino prematuro, e pasmem, do sonhado Tip Top rosa, tivemos que nos render a uma roupinha azul de beisebol.

Você me perguntou sobre meus hobbies… hoje posso te dizer que minhas horas vagas são preenchidas em ser mãe, cuidar da minha filha, já que durante a semana ficamos muito tempo longe. E trabalhar com certeza é um hobby também! Porque além de toda a responsabilidade por trás de ser empreendedora, eu me divirto nas viagens para fazer compras, em criar conteúdo para minha loja nas redes socias, em aprender cada dia mais sobre moda.”

E quem é a Maria Angélica? “Lu, você já me conhece um pouco através da nossa parceira que virou amizade, mas posso me definir com uma mulher muito batalhadora, que corre atrás dos sonhos, extrovertida, amiga, sincera (às vezes até demais) mas, é uma característica que acho importante nos dias de hoje. Venci muitas etapas na minha vida e já me considero uma mulher vencedora e feliz. Mas, ainda tenho muitos sonhos a realizar, sonhos materiais e pessoais, tenho só 35 anos e muito gás para trabalhar bastante. Fazer minha empresa crescer e poder ajudar a desenvolver também as pessoas que trabalham comigo! Fiquei muito feliz de poder contar um pouco da minha história e poder inspirar outras mulheres!”

 

 

 

 

 

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