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Procedimentos de Inverno: Depilação a Laser, tudo o que você precisa saber!

A depilação com laser de diodo, um dos procedimentos estéticos mais realizados no mundo, é muito procurada por homens e mulheres que sofrem com excesso de pelos ou simplesmente buscam praticidade e conforto. É bastante simples e rápida, resultando na remoção de aproximadamente 90% dos pelos. Os resultados são dependentes do número e freqüência de sessões, do tipo de aparelho e protocolo empregado, da região do corpo a ser depilada, da produção de hormônios, da cor da pele e da cor e espessura dos pelos.

Pode ser feita em quase todas as regiões do corpo, não prejudica a pele, nem as glândulas sebáceas e sudoríparas e com a tecnologia atual o desconforto foi reduzido. O pelo que sofre a ação do laser é o que se encontra na fase ativa (de crescimento), por isso são necessárias várias sessões (em média oito, com intervalos de 30 a 60 dias), para o que pelo que não está na fase ativa tenha tempo de mudar de fase. Após a primeira sessão já ocorrem bons resultados, sendo possível reparar algumas falhas de pelo. Melhores resultados são percebidos após a 3ª ou 4ª sessão.

O mecanismo de ação da depilação é eficaz e muito delicado. A luz do laser atinge o pelo gerando uma energia aquecida que, conduzida às células da raiz, não deixa o pelo voltar a crescer. Essa energia é atraída pela melanina, por isso os pelos loiros e brancos, que tem menos melanina, não respondem bem ao método. Por outro lado, peles bronzeadas, morenas e negras devem ser tratadas com muito critério, uma vez que a melanina da pele se confunde com a do pelo e a chance de queimaduras e manchas é maior. Felizmente, isso é facilmente controlado com a potência da emissão de luz, que deve ser mais baixa, o que pode acabar aumentando o número de sessões durante um tratamento, tornando-o mais seguro para o paciente.

A redução dos pelos é definitiva. O que não se pode impedir após o término do tratamento a laser é o crescimento de novos pelos no local. Estes, se surgirem, provavelmente serão escassos e finos. Nestes casos podem ser necessárias sessões de manutenção. Importante salientar que existem casos em que a manutenção pode não ser necessária.

Com relação à dor, na hora do contato do laser com a pele o que se sente é uma leve queimação, um desconforto. Visando reduzir esse desconforto, anestésicos tópicos, gelo em forma de rolos ou bexigas e o resfriamento da ponta do laser são usados. No caso do laser de diodo, a ponteira já é gelada, o que funciona como uma espécie de “anestesia”.

No período pós-procedimento, é comum a pele ficar vermelha e em alguns casos, irritada, principalmente nas pessoas mais sensíveis. Essa sensação desaparece depois de algumas horas e pode ser amenizada com a aplicação de cremes pós-laser, que proporcionem extra hidratação, alívio e refrescância.

Os métodos mais utilizados são: laser de diodo e luz intensa pulsada, sendo que dentre estes o laser de diodo possui os melhores resultados a curto e longo prazo. A luz intensa pulsada não é considerada um laser e sim um método de fotodepilação com duração e resultados superiores a cera, em termos de durabilidade, mas inferiores ao laser. A luz pulsada é, portanto, um método intermediário entre a cera e o laser em se tratando de resultados, tecnologia e efetividade em longo prazo. Cada tecnologia tem características particulares que as diferenciam. Em comum, todos os sistemas usam a luz de alta energia que age atraído pela melanina. Todos devem ser utilizados por profissionais habilitados e com experiência.

Por Fernanda Boesing Hauagge

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